quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Rock'n'Roll Heroes

Lá vou eu pra mais um post comentadíssimo hehehehe

Resolvi fazer uma galeria de fotos pra mostrar as homenagens que várias cidades do mundo renderam aos heróis que mudaram o curso da música. Aí vai:


Buddy Holly

O pioneiro do rock que influenciou Beatles e Rolling Stones foi homenageado com esta estátua em tamanho real pelo escultor Grant Speed. O monumento fica em Lubbock, Texas.


Elvis Presley

O rei, dentre várias outras estátuas , possui este monumento em sua cidade natal Memphis, Tennessee.


Jimi Hendrix

A estátua do guitar hero fica em Seattle, Washington.



Stevie Ray Vaughan

Um dos bluesman mais influentes da história foi homenageado com este memorial em Town Lake, na cidade de Austin, Texas. No estado americano, o dia 3 de outubro é comemorado como "Stevie Ray Vaughan Day".



Johnny Ramone

O lendário punk rocker, falecido em 2004, foi homenageado com este memorial no Hollywood Forever Cemetery na Califórnia, próximo ao túmulo do seu colega de banda, Dee Dee Ramone.



Ray Charles

A estátua fica no coração da pequena cidade de Greenville, na Flórida. Ray morou lá quando menino e tocava piano com sua amiga Elesta Pritchett. Ela se tornou prefeita de Greenville e arrecadou fundos para o monumento como modo de homenagear seu amigo de infância e uma lenda da música.


The Beatles

A gigantesta obra de arte realizada pelo escultor David Adickes é feita de metal e concreto. Atualmente se encontra em Houston, Texas, mas pode ser exposta em outras cidades.


Phil Lynott (Thin Lizzy)

O portador do black power mais famoso do rock, filho de uma irlandesa e um brasileiro, é natural de Dublin, cidade onde se encontra esta estátua inaugurada em 2005.


Michael Jackson

Esta lenda (que infelizmente abdicou do black power) utilizou esta estátua de duas toneladas montada em cima de um hotel em Berlim, na Alemanha, como parte da campanha de divulgação do cd History.


Freddie Mercury

A estátua, realizada por Irena Sedlecka, serve de ponto de encontro de fãs no aniversário do cantor. Localizada em Montreaux, na Suíça, faz menção à capa do último álbum do Queen, o Made in Heaven.




terça-feira, 30 de outubro de 2007

Necrofilia musical - "The Pelvis" no topo novamente!

"Baby, close your eyes and listen to the music drifting through a summer breeze... A little less conversation, a little more action, please!"

O Rei do Rock'n Roll fez jus ao Elvis não morreu!, e voltou ao topo das celebridades mortas que mais geram rendimentos!

No ano passado, Kurt Cobain, vocalista do Nirvana, havia dado uma sacrilégica rasteira no mito, segundo o ranking anualmente divulgado pela revista Forbes.

Nesse ano, Elvis Presley, mascote desse blog, voltou às cabeças, com a quantia gerada de US$ 49 milhões no último ano, seguido por John Lennon, com US$ 44 milhões. O pacifista foi a grande surpresa no páreo, já que dobrou seus rendimentos com relação à última disputa.

O desenhista Charles Schuls ficou com a terceira posição no pódium, com "modestos" US$ 35 milhões angariados com o Snoopy e cia.

Ao longo da tabela, ainda aparecem George Harisson (4º), o rapper Tupac Shakur (8º), James Brown (11º) e Bob Marley (12º).

James, Rei do Soul, é a revelação do ano. Faz pouco que tempo sossegou no caixão, morreu no Natal passado.

A grande falta sentida esse ano foi Cobain, dessa vez fora dos 13 citados da publicação.

segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Atraso não tira brilho do Tim Festival

O show que tinha previsão para começar às 18 horas teve início por volta das 19:30, atraso já costumeiro em festivais como esse, me lembro do Tim Festival e do Claro que é Rock de 2005 os quais estive presente e também passei pelo problema de esperar mais do que o esperado pelo início dos shows.

O Spank Rock sobe ao palco e com percussão e aparelhagem eletrônica inicia a noite do Festival com seu hip hop. Logo em seguida sobe ao palco o Hot Chip porém por volta de 20:30 uma pane na aparelhagem de som interrompe o show por cerca de 10 minutos até que alguns equipamentos sejam trocados, a banda retorna ao palco e agita bem o público que estava apenas começando a noite, ao término do show ainda concluem que São Paulo foi melhor que o Rio de Janeiro.

Após o Hot Chip sobe no palco a cantora Bjork, com um cenário super produzido e uma enorme banda, ela trouxe o show da turne de seu novo álbum "Volta", com seu estilo ímpar a cantora fez seu papel no show, para quem gosta da carreira da cantora valeu a pena.

Em seguida a atriz e cantora Juliette Lewis sobe ao palco com seu Juliette and the Licks, com seu penacho na cabeça e um visual que parece um misto de motoqueira com viajante espacial ela contagia o público e no meio do show já sem metade de seu figurino ela fez até quem não conhecia direito seu trabalho se empolgar com sua energia no palco e esquentar para as duas próximas atrações que fechariam a noite. Vale ressaltar a tentativa de ganhar o público cantando com uma bandeira do Brasil nas costas, meio clichê já artista internacional chegar aqui e abraçar nossa bandeira, fica difícil saber até que ponto isso é sincero.

Já passava das 2 da madrugada quando o Arctic Monkeys pisou no palco da Arena do Anhembi, provavelmente a banda mais esperada da noite não decepcionou seus fãs, mostrando que um som empolgante não precisa de presença de palco para contagiar o público, tendo em vista que os integrantes da banda parecem estátuas em cima do palco e mesmo assim mais de 20 mil pessoas não pararam em nenhum instante, o show foi bem dinâmico, muitas músicas e pouco falatório, os hits da banda eram tocados um após o outro assim com pouco mais de uma hora eles tocaram quase todos os hits de seus dois cds, como I Bet You Look Good on the Dancefloor, Brainstorming, From the Ritz to the Rubble entre outras, para quem esperou até a madrugada pela apresentação com certeza não saiu decepcionado.



Eram 4 da manhã quando o The Killers última atração da noite, que já estava quase se transformando em dia, começou seu show, o cenário do palco muito exagerado e vaias talvez pelo atraso de 3 horas são o primeiro impacto do show, porém o que se vê daí em diante é uma banda que sabe levar muito bem seu público, todos cantando músicas como Mr. Brightside, Somebody Told Me e Hot Fuss junto com a banda. É de se admirar que após quase 12 horas, tendo em vista que muitas pessoas chegaram na Arena do Anhembi por volta de 4 e 5 da tarde, o público ainda tivesse disposição e ânimo para premiar a banda com a explosão de energia que tiveram durante todo o show.

No geral o Tim Festival não decepcionou quem foi lá para assistir essas novas bandas do cenário rocker mundial, porém ir para um show que tinha previsão de terminar 2 no máximo 3 da manhã e sair de lá às 6 horas nem sempre é muita agradável, ainda mais se tratando de um domingo onde grande parte das pessoas que estavam lá tinham que ir trabalhar ou estudar logo após o show.

domingo, 28 de outubro de 2007

Seção Fotos de Infância



(1961)
Caetano Veloso

"Eu sou apenas um velho baiano
Um fulano, um caetano, um mano qualquer
Vou contra a via, canto contra a melodia
Nado contra a maré
Que é que tu vê, que é que tu quer,
Tu que é tão rainha?
Branquinha"

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

"As Chamas da Ira!", estrelando Nasi

"Espertos rondam o homem, um tipo comum, tesouros pros jornais sem limite algum... Um bom homem mal... "

Virou enredo de suspense mequetrefe do Super Cine.

No mês passado, após muito blábláblá, negativas e tudo mais, os boatos não se confirmaram, já que era verdade: Nasi se despedia, após 26 anos de estrada, do posto de vocalista do Ira!.

O conjunto, agora um trio, logo anunciou que a banda não acabava com essa baixa, já que "ficar ou sair é uma decisão de foro íntimo, mas é uma decisão absolutamente individual, e a continuação do grupo é uma decisão coletiva" (comunicado à imprensa).

Os integrantes já entraram com um processo na justiça contra o ex-parceiro, a fim de romper todo e qualquer vínculo trabalhista com o músico.

A briga motivadora da separação, segundo a versão do cantor, registrado como Marcos Valadão Rodolfo (bem mexicano), teve ares de novela das oito.

Após uma discussão ferrenha com o empresário de seu ex-conjunto, teria sofrido uma tentativa de assassinato. Seu oponente portaria uma faca, e teria o agredido.

"Infelizmente esse lixo humano é meu irmão e tentou montar um enredo à Janet Clair para me prejudicar". Isso mesmo, o empresário, Airton Valadão Rodolfo Junior, é irmão de Nasi.


Tem mais.

Seu pai, Airton Valadão Rodolfo, pediu nessa sexta-feira (26) a interdição de nosso personagem central na Justiça.

Dia 21 de novembro ocorre a primeira sessão referente ao embrólio.

Por se tratar de uma disputa familiar, o Poder Judiciário se nega a divulgar as causas alegadas pelo Valadão Pai.

Tudo muito estranho, muito confuso, muito MUITO.

Nasi, com seu estilo Wolverine/cafona e bonachão, sempre pareceu ser boa gente, visitando inclusive programas esportivos, são-paulino fanático que é, amante inteligente de futebol.

Os apresentadores dos programas que freqüenta sempre deixam clara a sua admiração pelo caráter do cara.

Mas sempre houveram fofocas sobre a sua relação íntima com o conhaque.

O grupo sempre transpareceu certa harmonia.

Mas sempre existiu um certo conflito de vaidades entre Nasi e Edgar Scandurra, brilhante guitarrista e esporádico vocalista da banda, que agora deve assumir de vez o cargo.

Da família Valadão nunca se ouviu nada.

A história já é um caos.

IRA!

Bom, aguardemos qualquer "blábláblá, negativas e tudo mais", para saber o que de fato aconteceu e quem é mocinho ou bandido nessa história.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Iron Maiden de volta ao Brasil?

Durante a realização do "Drummer Live event — The ultimate day out for all drumming, percussionist and music enthusiasts", um workshop que ocorreu no London Dockland´s ExCeL Centre, Londres - Inglaterra, o MaidenPortal.com conseguiu e a confirmação por parte do baterista Nicko McBrain de que a banda estará no Brasil em março de 2008.
Até o início deste ano as declarações de Nicko McBrain eram tidas como "duvidosas" porque raramente se confirmavam, mas as coisas mudaram quando ele passou a dar informações concretas e antecipadas sobre destinos da "Somewhere Back In Time World Tour 2008".
A world tour contará com sessenta pessoas na equipe técnica e mais de doze toneladas de equipamentos e fará a volta ao mundo em um Boeing Astraues 757 especialmente decorado com desenhos de Eddie, o "mascote" da banda. O vocalista Bruce Dickinson, que é capitão de vôo qualificado pela Astraeus Airlines, pilotará o avião nesta missão histórica, voando mais de 50.000 milhas.



O site oficial da banda inglesa informa que, no Halloween (31 de outubro), divulgará mais datas de shows, aumentando as expectativas dos fãs brasileiros. Por enquanto, os shows confirmados acontecerão na Austrália, no Japão e no lendário festival Wacken Open Air, na Alemanha.
A turnê tem início em de 4 de Fevereiro de 2008.

terça-feira, 23 de outubro de 2007

Não é o Universo em Desencanto, mas leia o livro!

"toda vez que eu olho, toda vez que eu chamo, toda vez que eu penso eu lhe daaaaar, ah, ah!"

Todas as livrarias do país recebem, dia 19 de novembro, o livro Vale Tudo – o som e a fúria de Tim Maia, biografia do cantor escrita por Nelson Motta, pela editora Objetiva.

Tanto o lado profissional – por mais que tenha sido acusado por falta de profissionalismo ao longo de sua carreira -, quanto a sua relação com a família e as drogas são tratadas na publicação – Tim afirmava ser tri-atleta, pois “fumava, bebia e cheirava”.

Do ano de 1956, em que tinha 12 anos, ao dia de sua morte, em 15 de março de 1998, Tim teve a sua vida esmiuçada por Nelson que, também letrista e ligado à produção artística, era bem próximo ao “síndico” (apelido eternizado por Jorge Ben na canção W/Brasil). “Depois de 30 anos convivendo com Tim Maia, é difícil alguma coisa me espantar. Mas, entre os depoimentos interessantes, há os de funcionários que conviveram com ele como roadies, motoristas e técnicos de som. Eles davam uma visão do cotidiano vivido ao lado do Tim Maia que eu nunca tive, afinal, eu não sou louco”.




(Tim Maia por Tia Maia)


O controvertido gênio do astro do Soul brasileiro é de fato o maior chamariz da obra a ser lançada. Não deveria ser assim, e tomara que as loucuras do Sebastião Rodrigues Maia não camuflem o brilhantismo do Tim, em seus momentos de sensibilidade e alegria.

Esses momentos são bem expostos em seu álbum póstumo Tim Maia In Concert, lançado no semestre passado com 13 faixas, em CD e DVD. Seus maiores sucessos estão no achado, um show de 1989, seu auge, gravado no Hotel Nacional, no Rio. Ao lado da banda Vitória Regia, a inédita interpretação de Baby, de Caetano Veloso e dos Mutantes, e sucessos como o que dá título ao livro de Nelson (Vale Tudo, Do Leme ao Pontal, entre outros muitos), compilam com exatidão a marca e a lacuna deixada pelo carioca na música brasileira. Sua importância musical é “avassaladora”, como afirma o escritor.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Fresno, Zezé e cia, e a precisa estimativa de 6 a 15 mil frustrados



Ontem, realizou-se no Vale de Anhangabaú um show promovido pela OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), em protesto contra a prorrogação da CPMF.

Entre outras pérolas, estavam no evento os rapazes (?) do KLB e, como o próprio repórter do jornal SPTV 2ª edição, da TV Globo definiu, “a banda infanto-juvenil Fresno”.

"Eu não sei quanto paguei, mas se eu soubesse estaria ainda mais bravo", declarou Lucas, o vocalista juvenil do conjunto, ridicularizado pelos jornalistas que o questionaram sobre o pagamento da motivação do pleito.

O vocal da banda emo canta bem, até. No último VMB, uniu-se à Sandy e ao Júnior, cantando Abri os olhos, da dupla.

Repertório parelho ao do Fresc... quer dizer, Fresno!

Resultado do show da OAB: FOI UM FRACASSO! Segundo esse mesmo repórter, eram esperados um milhão de espectadores, e até o momento a polícia divulgava cerca de sete mil participantes. Hoje, falou-se em 15 mil pessoas, o que não foi confirmado pelas autoridades responsáveis. Alguns sites anunciaram até mesmo seis mil coitados.

A promoção foi mal feita, os convidados eram mal feitos também.

Ainda em tempo: Zezé di Camargo também compareceu, quatro anos após promover show em comemoração a eleição do presidente Lula.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Arriba !



Ontem rolou o show do cantor Akon aqui no Brasil. Pra quem não conhece, o cara é um dos rappers cheios de ouro, com cara de mau e rimas como “I wanna Fuck you girl”.

A galera que aprecia esse som romântico se deparou com um showzinho de 57 minutos feito com playback.


Confesso que senti uma pontinha de satisfação quando li que Akon chamou o Brasil de México. Uma tequila para quem pagou pra ver isso. Por minha conta!

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Seção fotos de infância



Raul Seixas
(Raul Santos Seixas)

Páginas de álbum feito pelo próprio Raul, com fotos datadas entre os anos de 1858 e 1961 - de 11 a 15 anos de idade.

"A saudade é um parafuso
Que quando a rosca cai
Só entra se for torcendo
Porque batendo não vai
Mas quando enferruja dentro
Nem distorcendo não sai."

R.S.

quinta-feira, 11 de outubro de 2007

MTV abre alas ao samba

"É preciso viver, e viver não é brincadeira não. Quando o jeito é se virar, cada um trata de si..."

A MTV, espaço do pop, do rock, do pop-rock e suas adjacências, abre alas ao mestre do samba Paulinho da Viola, próximo artista escalado para o projeto Acústico MTV.

Mais uma celebração do que um desplugar de equipamentos, já que a obra do autor já segue essa linha introspectiva.

Candidatas exponenciais a hits: “Dança da solidão”, “Pecado Capital" e “Foi um rio que passou em minha vida” – esse último, samba-enredo de 1970 da Portela, sua escola de coração. Canções inéditas provavelmente completarão o disco.

São apenas suposições do que deve conter o repertório, já que a badalação não é das maiores, condizendo assim com a personalidade pacata de Paulinho. O set list não foi divulgado pela emissora, mas já se sabe que as tradicionais participações especiais não ocorreram.

Ótima idéia do canal, excelente o portelense ter aceitado. Expor na mídia essas figuras mitológicas e de obra pouco conhecida pelo grande público faz bem à música brasileira, como já foi feito com Gilberto Gil, Jorge Ben e Lobão. Desmistifica e dá vazão à qualidade.

Em outubro, as lojas recebem tanto o CD quanto o DVD, gravados nos dias 23 e 24 de julho, em São Paulo.

Amantes da MPB agradecem, e a programação da MTV terá grande brilho nesse mês.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Sessão Fotos de Infância

Cazuza
(Agenor de Miranda Araújo Neto)

"Você tem que entender
Que eu sou filho único
Que os filhos únicos são seres infelizes"

terça-feira, 9 de outubro de 2007

Top 5 do Jornal da Globo

Na edição da noite passada (08/10) do Jornal da Globo, foi divulgado o resultado da enquête do noticioso, questionando qual a melhor capa de álbum brasileiro da história. Como sempre, fizeram oba-oba durante o programa inteiro, para dedicar alguns segundos para a matéria “segura IBOPE” que alavanca a audiência para o Programa do Jô.

O resultado foi apresentado em duas partes. De cara, da terceira à quinta colocações.

No posto 5, Barulhinho Bom, de Marisa Monte, seguido de Cabeça Dinossauro, com seu esboço de Da Vinci, dos Titãs, e do antológico álbum de estréia dos Secos e Molhados, de 1973.

Até aí, vá lá! Gosto é gosto, não se discute - apenas se critica. A crítica a ser feita é a sentida ausência de Tropicália ou Panis et Cicensis na relação. Não por tudo o que a obra representa na música brasileira, rompendo a barreira do regionalismo ortodoxo e abrindo as cortinas para a música pop - o que nunca é demais frisar. Mas pela capa em si mesmo, idéia dessas que dá vontade de ter tido.

Vamos agora à patacoada. Pesquisas pela internet, assim com as que colocaram o Cristo nas Maravilhas e elegeu Maradona melhor que Pelé na eleição da FIFA, jamais serão confiáveis.


Uma pesquisa em que os encartes de Arroz e feijão, de Daniela Mercury, e (pois é!) Anacrônico, da Pitty, conquistam a primeira e a segunda colocação respectivamente, não dá para se levar à sério.

Os olhos de qualquer pessoa, comparando as outras concorrentes e suas propostas, buscando inclusive as não citadas nesse post, vêem isso.

O cd da rainha do axé-music tem uma foto realmente linda na capa, e o da roqueira, um desenho bem legal. Mas mobilizações de seus fãs em comunidades do Orkut e correntes na rede corromperam a já descriteriosa especulação.

Pelo menos houve um mínimo de dignidade dos diretores do jornal ao apresentar em separado esse resultado, evidenciando o modo em que se definiu a disputa.

Resumo da ópera: Ignorem as duas primeiras colocações.


segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Oi!Oi!Oi! with the punx and skins! The Casualties estão chegando!

Após alguns anos de especulações, uma data marcada no começo do ano e depois cancelada, finalmente os Street Punks do Casualties estão vindo para o Brasil para 4 apresentações, todas no estado de São Paulo.

O Casualties nasceu em Nova York, berço de diversas bandas do cenário punk rock e hardcore, provavelmente a mais importante delas seja o Ramones, banda essa que exerce muita influência no som do Casualties, como pode ser visto na música Made in N.Y.C. que utiliza trechos e nomes das músicas dos Ramones para fazer uma homenagem a eles.



Eles chegam ao Brasil para a turnê Sul Americana, divulgando seu novo álbum ao vivo entitulado Made in N.Y.C., assim como a música. O álbum conta com 22 faixas e um dvd do show ao vivo, pode ser adquirido pela internet por U$10,00. Que bom seria se discos fossem vendidos a esse preço aqui no Brasil também.

As datas no Brasil são:
18 de Outubro (quinta-feira): Santos/SP - Espaço Studio G
19 de Outubro (sexta-feira): São José dos Campos/SP - Hocus Pocus
20 de Outubro (sábado): São Paulo/SP - Hangar 110
21 de Outubro (domingo): São Paulo/SP - Hangar 110

Em São Paulo o ingresso para o show custa R$70,00 inteira e R$35,00 a meia entrada, podem ser comprados nas lojas Decontrol e Estrondo na Galeria do Rock.

quinta-feira, 4 de outubro de 2007

De novo do jeito que já foi um dia


Lulu Santos sobe ao palco do Tom Brasil hoje, e como de praxe no seu repertório consta todas as suas músicas chicletinhos dos anos 80, e também os novos hits do álbum LongPlay.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Multishow apresenta documentário sobre rock nacional

Na próxima quinta, dia 4, a partir das 21h45, o canal pago Multishow estréia o programa Que Rock é Esse?. Trata-se de uma série em 13 episódios que mostrará, por meio de imagens históricas e entrevistas, a evolução do rock no cenário musical nacional.

Aprsentado por Beto Lee e digrigido por Rodrigo Carelli, o programa fará uma análise de como o gênero revolucionou o país e ainda conta com entrevistas de grandes nomes do rock brasileiro.

O primeiro episódio é um prólogo e vai mostrar como as décadas de 60 e 70 prepararam o terreno para o que viria a acontecer na década seguinte. Os próximos cinco episódios serão dedicados aos anos 80; os cinco seguintes à década de 90 e os dois últimos programas tratarão do ano 2000.

Seção Fotos de Infância


Steven Tyler
(Stephen Victor Tallarico)
AEROSMITH

O início e o fim!

e o meio?

Faça a sua comparação!



Raul Seixas, 1973




Raul Seixas, 1989


O início, o fim, o meio, ou necas?
Diga lá!



ps.: Fico com o início, mas o meio deve ter sido muito bem aproveitado... Ah se deve!

terça-feira, 2 de outubro de 2007

As jóias da família de um astro do rock


Gene Simmons, ou Chaim Witz, o israelense que conquistou o mundo através da lendária banda Kiss, segue os passos de Ozzy Osbourne e mostra o cotidiano de sua família em "Gene Simmons - Uma Família Jóia" (Gene Simmons - Family Jewels), exibido no Brasil pelo canal de TV paga A&E.

O baixista, que já namorou divas como Cher e Diana Ross, divide o mesmo teto há 23 anos com a ex-playmate Shannon Tweed. Os dois são pais de dois filhos já adolescentes: Nicholas e Sophie.

O conteúdo do programa é bem diferente do exibido pelo The Osbournes. Gene, com seu tino apurado para negócios, vive inventando formas de aumentar sua fortuna já estimada em 250 milhões de dólares, conseguidos graças a muita maquiagem, sangue e uma língua peculiar. Segundo Nicholas: "A droga do meu pai é o dinheiro. Enquanto todo mundo estava usando drogas, ele fazia dinheiro".

E isso Gene Simmons sabe fazer como ninguém. No decorrer dos episódios, Gene monta competições de esqui, lava-jatos com moças de bikíni usando nada além do seu próprio corpo para o serviço; lança azulejos, móveis e até perfumes, claro, da marca que o fez chegar ao topo do mundo: o Kiss.

Além de um estupendo homem de negócios, Simmons se mostra um pai presente e carinhoso (claro, sempre sendo zombado pela família por causa de sua obsessão pelos negócios e pela própria beleza). Seus filhos não lembram nem de longe Jack e Kelly Osbourne: Não têm problemas com drogas e são muito simpáticos.

Desfazendo o estereótipo de que roqueiro é, por obrigação, louco, "Gene Simmons - Uma Família Jóia" é um programa que mostra o dia-a-dia de uma família estruturada (embora Gene e Shannon não sejam oficialmente casados) e todas as coisas boas que um rockstar bem-sucedido pode conquistar. Isso o baixista nos lembra ao início de cada episódio declarando: "É por isso que é bom ser...Eu."

domingo, 30 de setembro de 2007

Rob Zombie 1001 utilidades

Rob Zombie, fundador da banda White Zombie e consagrado artista solo parte para novos e ainda mais aterrorizantes caminhos. Neste ano, Rob lança o seu quarto filme e o mais importante na sua carreira de diretor: Halloween. O clássico filme de terror realizado por John Carpenter em 1978 ganha nova vida através dos olhos do artista.

Contando com o talento consagrado de Malcom Mcdowell (Laranja Mecânica), a presença agressiva Tyler Mane como o vilão Michael Myers, e a esposa de Rob, Sherri Moon Zombie, o filme faz uma mistura de refilmagem com prelúdio, contando as origens da maldade do psicopata mascarado.

O toque pessoal da direção de Rob Zombie são cenas chocantes, visual agressivo e uma pitada dos filmes clássicos de horror. Mas o talento musical que Rob demonstra nesta produção também não passa desapercebido.

A trilha sonora é uma seleção de clássicos do rock da época em que se passa o filme, ou seja, final dos anos 70. Rob mistura o rock progressivo de Rush com "Tom Sawyer" e a balada romântica "Love Hurts" do Nazareth. Kiss, com "God of Thunder", divide espaço com Blue Oyster Cult e sua "(Don't fear) The Reaper". Junte a esse grupo Alice Cooper, Misfits e Iggy Pop. Não tem erro, pois com artistas dessa qualidade Rob Zombie desenha meticulosamente a trajetória de seus personagens e ainda dá um presente aos fãs do gênero.

Se você se interessou pelo filme ou pela música, poderá apreciar ambos na estréia brasileira de Halloween, no dia 26 de outubro deste ano.

Para mais informações:
http://www.halloween-themovie.com

Manson não é mais o mesmo

No dia 25 de setembro, Brian Warner desembarcou no Brasil para a realização de dois shows no país, além de inaugurar a exposição "As flores do mal" na galeria Romero Britto em São Paulo, onde o cantor expõe suas aquarelas inspiradas em temas como morte, vício, doença e mutilação.

Bem, mas vamos falar do Manson enquanto músico. Os ingressos mais baratos para o show custavam em torno de 160 a 200 reais. No set list, clássicos como Beautiful People, The Dope Show, mObscene e Disposable Teens se intercalavam com músicas do seu novo álbum Eat me, Drink me. Os shows nas duas capitais duraram em torno de 80 minutos, mas essa foi apenas uma das reclamações dos fãs.

O novo álbum é considerado fraco. Com músicas mais introspectivas (escritas no período pós-divórcio do cantor), Manson não trata mais os temas que lhe fizeram estourar como ícone do rock: críticas ao american way of life, agressividade, rebeldia e letras que arrebataram jovens do mundo inteiro ao estilo inovador do artista. Eat Me, Drink Me tem como tema principal Heart Shaped Glasses, música baseada no clássico de Stanley Kubrick, Lolita. Coincidência? Talvez não. Manson separou-se de sua esposa, a idolatrada artista burlesca Dita Von Teese, e caiu nos braços da atriz-ninfeta Evan Rachel Woods, de apenas 19 anos.

Esta nova fase pessoal do cantor, que já conta 38 anos, sem dúvida se reflete em sua carreira musical. Sem fio dental, sem Twiggy Ramirez, sem Dita Von Teese, tudo que Manson trouxe ao Brasil foram performances frustrantes e destituídas da garra típica do cantor.

E sobre o VMB, precisa comentar?

sábado, 29 de setembro de 2007

Rimando irreverência com inteligência

"Enquanto você é criança, ainda é uma esperança em que os românticos como eu podem acreditar..."

É a típica banda que ainda mantém o nome pela marca que ele representa. Assim é o Ultraje a Rigor, banda quase bissexta, que sempre é apresentada nas televisões quando volta aos palcos, apesar de nunca ter acabado de fato. Da formação original, resta apenas o vocalista e guitarra-base Roger (Rocha Moreira), mais um injustiçado desse covil de rótulos que gere a cultura popular brasileira.

Seu nome é associado ao escracho, e tão só. Desonesto com seu talento. Algumas excentricidades do músico também colaboram para o tratamento que recebe: Roger só faz shows pelo Brasil e onde possa chegar de ônibus, devido ao seu pânico de avião, e posou pelado, com a mão no bolso (piadinha infame e inevitável), na G Magazine, revista voltada ao público gay, em 1999.

Seus rocks produzidos, em 24 anos de carreira, são sempre carregados de humor, porém não se trata do riso pelo riso. Roger, e conseqüentemente o Ultraje, é muito mais que isso. É uma gargalhada da sua e da minha cara, dos nossos gostos, do machista, é verdadeiro e franco com nossa ridícula condição, enquanto seres humanos e, ainda mais, brasileiros.

Pelado, que se tornou melodia de fácil encontro em qualquer montagem de áudio-visual relacionada à nudez, sendo inclusive tema da novela global Brega & Chique, de 1987, traz versos de rara perspicácia: “Indecente é você ter que ficar despido de cultura / Dai não tem jeito quando a coisa fica dura / Sem roupa, sem saúde, sem casa, tudo é tão imoral / A barriga pelada é que é a vergonha nacional”.




Na canção de mesma temática Sexo!, encontramos também um bom traçado sobre a relação da nudez com o moralismo, personificado na ocasião na figura da ditadura, ensaiando a sua retirada: “Bom! Vá lá, vai ver que é pelas crianças / Mas quem essa besta pensa que é pra decidir? / Depois, aprendem por que nem eu aprendi / Tão distorcido que é uma sorte eu não ser pervertido”. Nos versos que se seguem, há também o claro ideal de Roger, deixando em nítida exposição o que para si é a configuração da real perversão: “Voltei pra sala, vou ver o jornal / Quem sabe me deixam ver a situação geral / E é eleição, é inflação, corrupção e como tem ladrão / E assassino e terrorista e a guerra espacial / Socorro!... Eu quero Sexo!”. Não mudou muito hoje em dia, né?

Melodicamente, o legado do Ultraje também é de enorme valia. Um rock de compassos simples e solos clássicos de guitarra, hoje ao cargo do virtuoso Sergio Serra. Completam a formação atual o baterista Bacalhau e o baixista Mingau.

Esse último, ex-integrante das bandas Ratos de Porão, Inocentes e 365, participa com Roger do projeto paralelo A Fabulosa Orquestra de Rock and Roll. A proposta musical é a seguinte: No estilo das grandes bandas de rock da década de 1960, com acompanhamento de quarteto de voz e instrumentos de jazz, como piano e metais, executar antigos sons que foram esquecidos pelo tempo, enquanto Rock around de clock e Tutti frutti ganharam a dimensão que possuem.

Voltando ao Ultraje e encerrando o assunto por enquanto, após o sucesso com a gravação do Acústico MTV, a banda segue em turnê by bus desde então, ainda sem previsões para novas gravações. Enquanto isso, os fãs aguardam o que Roger tem a esculhambar.

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Roger também toca flauta, e fez o Conservatório Dramático e Musical, o Conservatório Musical Brooklin Paulista, o Clam e a Fundação das Artes de São Caetano do Sul. Chegou a cursar Arquitetura na Universidade Mackenzie, porém não completou os estudos e se mudou para a Califórnia, ficando por lá por cerca de um ano e meio. Formou-se em Inglês pela Universidade de Michigan.

Poucos sabem, porém o músico é notável por seu QI elevadíssimo. É membro da Mensa Internacional, instituição mais tradicional e respeitada do mundo a reunir os indivíduos mais bem dotados intelectualmente da face da Terra. Seus membros devem, obrigatoriamente, estar entre os 2% do topo de qualquer teste de inteligência realizado no mundo.

Roger é um desses e, claro, são-paulino fanático, tendo por costume executar o hino do clube em seus shows.

quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Do it yourself, Titãs!

"espírito, espírito, espírito de porco!"

Em 1997, a revista Bizz elegeu o álbum Cabeça Dinossauro, dos dinossáuricos Titãs, o melhor disco de pop-rock já produzido no país. Lançado em 1986, é bem provável que se a eleição fosse realizada hoje, 10 anos depois, o antológico trabalho continuasse nesse posto.

Quase 20 anos depois de seu estouro, muito já foi dito, e tudo que se for elogiado será redundante.

Bom, redundemos então: O disco é genial! É o trabalho mais conciso – ao mesmo tempo em que utilizam punk, funk, hard rock, pop, new wave, etc como ingredientes -, e ácido da banda, hoje conhecida pela molecadinha como aquela dos velhinhos meninões da MTV. Provocador, pesado, um soco na cara da sociedade. Igreja, Polícia, costumes e pudores são rasgados e lançados ao ar, entre gritos e distorções. Vai da barulhenta e caótica A face do Destruidor, até o pegante e clássico reggae Família. Enfim, todo brasileiro deveria ouvir pelo menos uma vez esse disco. Nem que seja para odiar, mas deveria se interar.

Introdução feita e palavras devidamente repetidas, vamos ao que interessa e ao que foi proposto a si mesmo por esse que vos fala: o vídeo-clipe Uma câmera na rocha e uma lama na cabeça, de Cabeça Dinossauro, canção que dá título ao CD. Gravado na Chapada dos Guimarães (MT) sob a direção do titã Branco Mello, o tape é precário e semi-amador. Os integrantes da banda, todos enlameados em um riacho, ao melhor estilo “figurantes de A Guerra do Fogo”, se insinuam, gritam, urram e batucam, como garotas do Fantástico vindas do inferno.

Resumindo: É excelente o vídeo! São uma penca de selvagens com “cabeça dinossauro, pança de mamute e espírito de porco”. Com apenas uma câmera e fazendo bom uso do mote punk “do it yourself” (não confundir com o da NIKE, "just do it"), Mello provavelmente fez, naquela tarde de sol, a sua melhor coisa pela banda.





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Quem acompanha o trabalho dos ex-titãs Arnaldo Antunes e Nando Reis, entende o que foi, e o que é o Titãs hoje. Os dois extremos simbolizados nas vozes esganiçadas de ambos, uma gravíssima e a outra o oposto, dá a deixa da falta que faz a diversidade musical antes experimentada pelos roqueiros paulistas do Colégio Equipe.

quarta-feira, 26 de setembro de 2007

VMB - Musiquinhas do ano !

Amanhã, quinta-feira dia 27 de setembro, vai ao ar ás 22 horas o VMB 2007.
Daniela Cicarelli vai mostrar as pernas e os candidatos a artista do ano, artista internacional, revelação, aposta MTV, hit do ano, melhor show, clip do ano e Web hit.

Nesse ano, o VMB deixa de lado o antigo formato, e a premiação será voltada aos artistas, e não mais só ao videoclipe que amanhã será o alvo de apenas uma das premiações.

O site da MTV não tem informações sobre os shows de amanhã, mas o link pra quem quiser votar nas categorias está lá ! www.mtv.com.br

O que se sabe é que os queridinhos da música assistirão ao vivo no palco da MTV o show de Marilyn Manson. Gostando eles ou não, essa será a grande apresentação do evento.

terça-feira, 25 de setembro de 2007

Nevermind the Sex Pistols

A banda britânica Sex Pistols se reunirá novamente em novembro para comemoração do trigésimo aniversário de seu primeiro e único albúm "Never Mind the Bollocks - Here´s the Sex Pistols" de 1977, que influenciou e ainda influencia muito na música.
Formada no ano de 1975 pelo empresário Malcom McLaren, o Sex Pistols se tornou um ícone do punk rock mundial por ter sido o pivô para explosão deste estilo musical. Com músicas agressivas e letras irônicas que criticavam desde gravadoras até a própria rainha da Inglaterra os Pistols estouraram na mídia.
Inicialmente com John Lydon, que mais tarde mudaria seu nome para Johnny Rotten, no vocal, Steve Jones na guitarra, Glen Matlock no baixo e Paul Cook na bateria, o Sex Pistols começou seu grande e rápido legado.
O punk que era algo novo e chocante na época se tornou um prato cheio para a imprensa inglesa, em um programa de televisão exibido no fim de 1976 com diversos punks como convidados , entre eles os Sex Pistols, Johnny Rotten responde a uma provocação do apresentador com um "Fuck off" (foda-se, traduzido para o português) chocando toda a sociedade inglesa, pela primeira vez algo do tipo era dito na tv inglesa. Essa atitude coloca os Pistols no foco da mídia, que criticava-os mas que com isso só aumentaram sua fama.
Com a saída de Matlock o Pistols chamam Sid Vicious para assumir o papel de baixista, o jovem junkie que mal sabia tocar o instrumento era o que o Sex Pistols precisava para chocar de vez o público e estourar no mundo inteiro. Agora os Pistols tinham tudo o que precisavam, já eram um ícone, foram proibidos de tocar dentro da Inglaterra, fizeram um show dentro de um barco para fugir das proibições impostas a eles, resultado a polícia acabou com a brincadeira e prendeu Malcom McLaren.
Estava na hora de embarcar para outros lugares e assim começa a tour Anarchy in USA, os Pistols resolveram que não queriam tocar nos lugares onde a maioria das bandas famosas tocavam e portanto se apresentaram apenas em pequenos clubes, os shows foram todos cercados de confusões, brigas do público com a banda eram comuns durante essas apresentações. E Sid Vicious estava cada vez mais afundado nas drogas o que causou um desentendimento na banda e o fim dos Sex Pistols em janeiro de 78, 4 dias depois do último show da turnê nos EUA.
Em 1979 logo após ter saído da cadeia, acusado de matar sua namorada, Sid Vicious é encontrado morto por consequência de uma overdose de heroína.
No ano de 1996 o grupo se reúne novamente com sua formação original e faz diversos shows, inclusive no Brasil, porém a banda se separa novamente e volta em 2003 e novamente acaba. Este ano o baixista original dos Pistols Glen Matlock esteve no Brasil onde discotecou em algumas casas de show de São Paulo.
Agora nessa nova volta anunciada o Sex Pistols farão apenas 3 shows em Londres, todos já estão com os ingressos esgotados. Agora resta esperar se eles farão apenas esses shows ou se os Pistols ainda darão as caras em mais lugares.

terça-feira, 18 de setembro de 2007

Happy Birthday Dee Dee Ramone


Hoje o ex-baixista dos Ramones, Dee Dee Ramone, completaria 55 anos. Dee Dee, que faleceu no dia 5 de junho de 2002 em decorrência de uma overdose de heroína, ao lado de Johnny e Joey foi um dos fundadores dos Ramones, conhecidos como os precursores do punk rock.
Dee Dee nasceu na Alemanha pós II Guerra e mudou-se para os EUA com 14 anos após a separação de seus pais, chegando em Nova Iorque ele conheceu a cena rocker do local e segundo ele próprio para consumir diferentes tipos de drogas conheceu Johnny e Joey, e dessa amizade começaria em 1974 o Ramones.
Grande compositor, várias músicas dos Ramones foram escritas por Dee Dee, algumas autobiográficas como 53rd & 3rd, que conta sobre a vida de michê do Ramone, ele se prostituia para poder comprar drogas e a música conta a história de um garoto de programa que nunca arrumava um programa, quando finalmente um cara o escolhe ele mata o sujeito para provar que não era gay.
Em 1989 Dee Dee abandona o Ramones alegando estar cansado das turnês, após sua saída Dee Dee tenta montar um grupo de rap se tornando Dee Dee King, porém não foi um projeto muito bom. Ele continuou com projetos de rock tendo gravado músicas com Johnny Thunders (Heartbreakers) e Stiv Bators (Dead Boys), além de projetos solos com sua mulher Barbara Zampini.
Dee Dee se apresenta uma última vez com os Ramones em 1996 em Los Angeles no último show da banda cantando Love Kills, música escrita por ele em homenagem ao amigo Sid Vicious, também morto de overdose de heroína em 1978.
Em março de 2002 o Ramones foi incluído no Rock´n Roll Hall of Fame, onde Dee Dee faz um discurso histórico agradecendo a si mesmo pelo reconhecimento.
Antes de sua morte Dee Dee ainda lançou sua autobiografia chamada "Poison Heart: Surviving the Ramones" que saiu no Brasil com o nome de "Coração Envenenado: Minha vida com os Ramones", com detalhes da vida de Dee Dee e histórias dele com os Ramones.
Mesmo 5 anos após sua morte ele ainda é lembrado como um ícone do punk rock mundial.
Feliz aniversário Dee Dee Ramone.

segunda-feira, 10 de setembro de 2007

Uma desculpa para falar bem da Blitz

e sem "preconceitos, dogmas, dobermanns, dálmatas, pointer..."


Liderada pelo cantor, compositor e violonista Fernando Anitelli, a atual febre musical dos universitários paulistas, em especial entre os estudantes de comunicação, é a trupe do Teatro Mágico. Vestidos de palhaços e de uma atmosfera lúdica e poética, os 16 músicos, apesar de não contarem com alta exposição na mídia radiofônica ou televisiva, são amplamente conhecidos – amados e odiados. Aos amantes incondicionais, fala alto a “atmosfera lúdica e poética”. Aos detratores ferrenhos, soa mais forte a “palhaçada”, em seu sentido mais depreciativo.

Façamos uma abrupta volta no tempo: 21 de fevereiro de 1981.

Liderada pelo cantor, compositor e ator Evandro Mesquita, a Blitz inaugurou o bar Caribe - e a si própria -, em São Conrado (RJ), para tornar-se um dos maiores fenômenos fonográficos já vistos no Brasil. Assustando a platéia que, no breu total, foi alvejada por rajadas de lanternas inquisitoras – alusão óbvia ao nome do conjunto -, os músicos rasgaram o lugar e subiram ao palco.

Vamos agora às semelhanças e diferenças.

A chave de semelhanças está no nome dos Mágicos: Teatro. A eles, a indumentária e o próprio nome de batismo, com as vestes explícitas dos shows, nas maquiagens e fantasias – tanto as figurativas, quanto as concretas. Canções repletas de amorosidade, metáforas e anseios poéticos, namorando assim com o mundo dos sonhos circenses.

Aos cariocas da Blitz, um teatro diferente. Sem puxar para si o mote explícito da dramaturgia, foi um dos conjuntos de rock brasileiro que mais soube se aproveitar dessa faceta. Seu vocalista, gerado artisticamente no grupo teatral Asdrúbal trouxe o trombone - expoente do teatro franco do besteirol oitentista -, exprimia em suas letras tudo o que era preciso dizer no momento daquele Brasil que se remodelava a forma democrática: NADA. Explico: a juventude da elite (odeio o termo mas ainda não encontrei outro), acostumada a cultuar gênios da composição vindos dos grandes festivais, como Caetano, Gil e Chico - que brilhantemente ousaram falar de tudo de maneira camuflada, ao mesmo tempo pontuais e subjetivos em seus jogos lingüísticos -, não precisava mais disso, e já estava ocupada essa lacuna. Então surgiu a Blitz, contando a história do caminhoneiro “Arlindo Orlando” e sua “Mariposa Apaixonada de Guadalupe”, de “Beth Frígida”, “A verdadeira história de Adão e Eva” e do rapaz que “sai caminhando sozinho de madrugada, com a mão no bolso, na rua”.

É de se entender a paixonite estraçalhada pelo Teatro Mágico. Assim como ocorreu com os bons malandros roqueiros da Blitz, eles representam um pouco da falta. Agora, é o saudosismo dos grandes versos, dos grandes festivais, dos grandes mitos (dos grandes... dos grandes de fato GRANDES?), saudade da vanguarda que não foi vista por eles.

De fato o Teatro é uma ótima banda. De um ótimo letrista e vocalista, super carismático por sinal. Um show muito bem produzido, uma proposta ousada e interessantíssima. Uma banda de muito respeito e... e... e... SÓ! Precisa de mais alguma coisa? É claro que não! É desnecessário considerá-los os deuses mitológicos da ressurreição dogmática da música popular brasileira! Mas, sim... Eles são realmente bons... E PONTO! Nada mais que isso...

De qualquer forma, sou bem mais o anti-canastrismo fanático por não ser canastrão (uau!) de “mais uma das manjadas histórias de amor que já aconteceu comigo, com você, com todo mundo: A história do cara que perdeu a gata e da gata que perdeu o cara”, do que “Sol e chuva, casamento de viúva... Chuva e sol, casamento de espanhol”.


ps.: Certa vez Caetano Veloso disse: "A BLITZ é uma disneylândia pop".
Sinceramente, eu não sei que diabos ele quis dizer com isso, mas... Legal, né?

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Ambos os sites são muito legais, tem bastante material para os fãs e aos desavisados:

http://www.blitzmania.com.br/

http://www.oteatromagico.mus.br

Vou cobrar com juros

Eu tenho saudades do tempo da MPB. Saudades essas que não cabem em mim quando meus dedos cansam colados ao rádio procurando uma canção. Saudades de um tempo que eu não vivi, nascida em 1986, quando o tchan da música brasileira estava prestes a explodir.

Tudo o que se ouve nas rádios são os novos hits do momento, as músicas gritadas, que grudam na cabeça e te fazem cantarolar no chuveiro coisas que você não gosta de ouvir.
Onde estão os românticos, românticos de verdade, de pé de ouvido, de música cafona?

Muitos dos meus amores tiveram suas vozes caladas pela loucura ou pelo tempo; Tim Maia, Cássia, Elis Regina, Cazuza, Tom Jobim, Vinicius, e tantos outros. Não os perdôo, um dia acertarei as contas com aqueles que foram cedo demais.
Nada contra quem gosta das músicas fáceis, mas por Deus, eu também quero ouvir rádio.

quinta-feira, 6 de setembro de 2007

Forgotten Boys tocam no Inferno

O Forgotten Boys, atualmente uma das bandas de maior renome no cenário do rock´n roll nacional, tocará esta noite (06/09) no clube Inferno.
O Inferno fica na rua Augusta nº501, o show começa as 23h e a entrada é R$15 com nome na lista e R$20 na porta. Para colocar o nome na lista deve-se enviar um e-mail para lista@infernoclub.com.br com o nome e especificando a data do evento, os e-mails com nomes só serão aceitos até as 18h do dia do evento e os nomes estarão na porta do clube até as 2 da manhã.
Com músicas como Just Done, 5 Mentiras, Cumm On e Stand By The Dance os Forgotten Boys costumam fazer shows cheios de energia, para os amantes de um bom rock´n roll é uma boa pedida para começar bem o feriado.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Ingressos para o Tim Festival já estão a venda

Os ingressos para o Tim Festival começaram a ser vendidos hoje, segunda-feira 03 de setembro. O festival que terá atrações como os americanos do The Killers, a islandesa Björk e os ingleses do Arctic Monkeys, que atingiram a fama com distribuição livre de suas músicas pela internet e são uma das atrações mais esperadas do festival, se apresentarão em São Paulo no dia 28 de outubro na Arena Skol do Anhembi e os ingressos custam de R$200,00 à R$400,00. Além desses shows na Arena Skol ainda ocorrerão outros shows do festival em locais como o Auditório do Ibirapuera e a casa noturna The Week. A procura pelos ingressos aparentemente está grande e hoje durante a tarde a ticket master anunciou que os ingressos para o show da banda Cat Power no Auditório do Ibirapuera já estavam esgotados. Além de São Paulo o Tim Festival ainda visitará o Rio de Janeiro, Curitiba e Vitória. Mais informações sobre horários, datas e atrações do festival no site http://www.timfestival.com.br/