domingo, 30 de setembro de 2007

Manson não é mais o mesmo

No dia 25 de setembro, Brian Warner desembarcou no Brasil para a realização de dois shows no país, além de inaugurar a exposição "As flores do mal" na galeria Romero Britto em São Paulo, onde o cantor expõe suas aquarelas inspiradas em temas como morte, vício, doença e mutilação.

Bem, mas vamos falar do Manson enquanto músico. Os ingressos mais baratos para o show custavam em torno de 160 a 200 reais. No set list, clássicos como Beautiful People, The Dope Show, mObscene e Disposable Teens se intercalavam com músicas do seu novo álbum Eat me, Drink me. Os shows nas duas capitais duraram em torno de 80 minutos, mas essa foi apenas uma das reclamações dos fãs.

O novo álbum é considerado fraco. Com músicas mais introspectivas (escritas no período pós-divórcio do cantor), Manson não trata mais os temas que lhe fizeram estourar como ícone do rock: críticas ao american way of life, agressividade, rebeldia e letras que arrebataram jovens do mundo inteiro ao estilo inovador do artista. Eat Me, Drink Me tem como tema principal Heart Shaped Glasses, música baseada no clássico de Stanley Kubrick, Lolita. Coincidência? Talvez não. Manson separou-se de sua esposa, a idolatrada artista burlesca Dita Von Teese, e caiu nos braços da atriz-ninfeta Evan Rachel Woods, de apenas 19 anos.

Esta nova fase pessoal do cantor, que já conta 38 anos, sem dúvida se reflete em sua carreira musical. Sem fio dental, sem Twiggy Ramirez, sem Dita Von Teese, tudo que Manson trouxe ao Brasil foram performances frustrantes e destituídas da garra típica do cantor.

E sobre o VMB, precisa comentar?

Um comentário:

Anônimo disse...

O Manson foi nosssa Britney..

Perdido no palco, andava, agachava, andava...

só cantar direito que ele não cantava!!!!