terça-feira, 23 de outubro de 2007

Não é o Universo em Desencanto, mas leia o livro!

"toda vez que eu olho, toda vez que eu chamo, toda vez que eu penso eu lhe daaaaar, ah, ah!"

Todas as livrarias do país recebem, dia 19 de novembro, o livro Vale Tudo – o som e a fúria de Tim Maia, biografia do cantor escrita por Nelson Motta, pela editora Objetiva.

Tanto o lado profissional – por mais que tenha sido acusado por falta de profissionalismo ao longo de sua carreira -, quanto a sua relação com a família e as drogas são tratadas na publicação – Tim afirmava ser tri-atleta, pois “fumava, bebia e cheirava”.

Do ano de 1956, em que tinha 12 anos, ao dia de sua morte, em 15 de março de 1998, Tim teve a sua vida esmiuçada por Nelson que, também letrista e ligado à produção artística, era bem próximo ao “síndico” (apelido eternizado por Jorge Ben na canção W/Brasil). “Depois de 30 anos convivendo com Tim Maia, é difícil alguma coisa me espantar. Mas, entre os depoimentos interessantes, há os de funcionários que conviveram com ele como roadies, motoristas e técnicos de som. Eles davam uma visão do cotidiano vivido ao lado do Tim Maia que eu nunca tive, afinal, eu não sou louco”.




(Tim Maia por Tia Maia)


O controvertido gênio do astro do Soul brasileiro é de fato o maior chamariz da obra a ser lançada. Não deveria ser assim, e tomara que as loucuras do Sebastião Rodrigues Maia não camuflem o brilhantismo do Tim, em seus momentos de sensibilidade e alegria.

Esses momentos são bem expostos em seu álbum póstumo Tim Maia In Concert, lançado no semestre passado com 13 faixas, em CD e DVD. Seus maiores sucessos estão no achado, um show de 1989, seu auge, gravado no Hotel Nacional, no Rio. Ao lado da banda Vitória Regia, a inédita interpretação de Baby, de Caetano Veloso e dos Mutantes, e sucessos como o que dá título ao livro de Nelson (Vale Tudo, Do Leme ao Pontal, entre outros muitos), compilam com exatidão a marca e a lacuna deixada pelo carioca na música brasileira. Sua importância musical é “avassaladora”, como afirma o escritor.

3 comentários:

Natália Mazzoni disse...

Aaaaaaaaah eu QUERO !

Anônimo disse...

Tima maia eh phoda

Anônimo disse...

Não vá embora, não vá emboraaa vou morrer de saudade uuuuuuuuuuuu

e ainda fiz minha mãe perder um show dele na praia quando era pequeno pq tive uma caganeira fudida.